quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Concurso de Mini-Masmorras - Quem ganhou o pacotão de DCC RPG foi...

Gente, demorei pra caramba, mas finalmente estou pronto para divulgar o ganhador do concurso de mini-masmorras que promovi em Setembro desse ano. A ideia era incentivar jogadores e mestres a produzirem um material compacto, rápido de usar e criativo para compartilhar entre todos os RPGistas. Cada participante deveria criar uma pequena masmorra contendo um monstro único que pudesse ser usada em uma pequena sessão de jogo. A participação, admito, não foi lá muito grandiosa (só tive 2 participantes). Talvez eu devesse ter divulgado melhor e relembrado a todos ao longo do mês, mas tudo bem.

A proposta do concurso eu reproduzo aqui: Basta criar uma pequena masmorra de 5 (mínimo) até 10 (máximo) aposentos, com uma história por traz dela, contendo monstros (pelo menos 1 monstro único criado por você), uma armadilha, um desafio que não dependa de regras específicas (charadas, quebra-cabeças e outras coisas) e ideias de porque aventureiros iriam explorá-la. Tudo isso pode caber em 1 folha A4, no máximo 2! Ah, sim! O participante deve estar disposto a liberar sua masmorra para uso público e não remunerado (eu não quero ganhar dinheiro com isso, mas quero distribuir conteúdo legal). O prazo é até o final do mês, mais exatamente no domingo dia 28!

As masmorras escritas foras as seguintes:

"A Taverna Maluca do Senhor Perna-Cabeluda" de Victor Burgos: “A Taverna Maluca do Sr. Perna-Cabeluda” é uma masmorra única. Em primeiro lugar, ela não é tanto uma masmorra quanto uma parodia de uma masmorra. O seu dono, o titular “Sr. Perna-Cabeluda” é um taverneiro morto-vivo que teve a família assassinada por aventureiros e por vingança fez um labirinto que visa caçoar das jornadas em os supostos “protagonistas do mundo” costumam participar. Em segundo lugar, a Taverna Maluca é que ela é um tesserato, um cubo quadrimensional. Na prática, esse fenômeno implica que os personagens podem andar pelo teto e paredes e que cada sala tem conexões aparentemente impossíveis com as outras. Ah, e claro, que os jogadores estão presos e condenados a uma morte agonizante. Como de costume.

"A Guardiã Inexorável" por Daniel Manzano: De passagem por uma pequena vila, os aventureiros observam uma aglomeração do povo na região da praça central. Logo fica claro que o motivo da comoção reside em um buraco no chão no local da construção do novo salão comunitário da vila. O encarregado da obra explica que durante a escavação dos alicerces os trabalhadores abriram um buraco no teto do que parece ser uma antiga tumba. Pensando em encontrar riquezas, dois trabalhadores desceram por uma corda. Não se passou muito tempo e gritos de terror foram ouvidos, e os trabalhadores não retornaram. Aos aventureiros o encarregado da construção oferece uma recompensa (40 PO) para  livrar o local desse perigo e permitir a continuidade da construção. As esposas dos trabalhadores desaparecidos reiteram de forma comovente o pedido. O sacerdote local é contundente em afirmar que é necessário eliminar a presença desse mal. Além desses motivos  há sempre a possibilidade de haver tesouros e conhecimentos arcanos antigos guardados em antigas tumbas. Os locais irão ajudar os aventureiros fornecendo uma corda de 20 metros e 4 tochas. Caso não haja um clérigo no grupo, o sacerdote local fornecerá uma poção de cura (1d8+1) para cada jogador.

A masmorra premiada foi "A Taverna Maluca do Senhor Perna-Cabeluda" do Victor Burgos, que recebeu um pacotão com 21 PDFs do Dungeon Crawl Classics RPG! Agradeço a ambos os participantes e em brevo devo entrar em contato com eles para, quem sabe, transformar essas mini-masmorras em algo a mais! Aguardem!

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